As pequenas empresas não estão protegidas contra hackers – explicado de forma breve
Já não basta acreditar: «Ninguém vai nos hackear, somos muito pequenos». Hoje os ataques são em grande parte automatizados – bots escaneiam continuamente em busca de falhas abertas, senhas padrão e sistemas desatualizados. Resultado: Pequenas empresas são atingidas tanto quanto grandes corporações – muitas vezes até mais rápido, porque faltam os fundamentos.
O que isso significa – e por que afeta as PME?
Imagine a Internet como uma rua sem fim com portas de entrada. Os atacantes não batem apenas nas grandes marcas – tentam todas as portas. VPN/firewalls sem patch, senhas fracas ou serviços em nuvem mal configurados são convites abertos. Além disso, há o phishing e terceiros (fornecedores, ferramentas) pelos quais os atacantes entram “pela porta lateral”. Em resumo: O tamanho não protege – a superfície de ataque é que conta.
O que é importante – e como funciona na prática?
- MFA em todo lugar: Proteger e-mail, VPN e acessos de administrador com um segundo fator.
- Corrigir a periferia: Atualizar primeiro os sistemas expostos à Internet (gateway VPN, firewall, e-mail/web).
- EDR/XDR em vez de apenas antivírus: Detectar comportamentos, isolar dispositivos infectados, rastrear atividades.
- Proteção de e-mails & domínios: Configurar SPF, DKIM, DMARC; filtro DNS/bloqueio NRD contra novos domínios de phishing.
- Backups 3-2-1 + teste de restauração: Três cópias, dois meios, uma offline/imútavel – praticar a recuperação regularmente.
- Privilégio mínimo & segmentação: Minimizar direitos, dividir a rede em zonas – evita movimento lateral.
- Criar transparência: Logs/alertas centralizados; verificações simples para que o “fogo” seja percebido cedo.
Arranque rápido
- Ativar MFA
- Verificar & corrigir a periferia
- Testar backups
- Treinar noções básicas de phishing (ler URLs, nunca enviar senha por e-mail)
- Definir um mini plano de emergência para os primeiros 60 minutos.
Conclusão
Pequeno não significa invisível. Quem aplica de forma consistente as bases de segurança reduz significativamente o risco – e continua capaz de agir mesmo em emergências.